Chegando ao término da CPI da Câmara de Vereadores de Cascavel, CPI esta criada para investigar crime de assédio sexual cometido por um agente de apoio em um CMEI de Cascavel no ano de 2019. A investigação não se refere mais ao ex-servidor, já condenado pela Justiça a 30 anos de reclusão, mas sim, para apurar os motivos e a responsabilidade do porque da demora de cerca de 5 anos para este ser exonerado das funções.
RESPONSABILIDADES
Cerca de 40 pessoas já foram ouvidas em oitivas pelos membros da Comissão. Dentre estas pessoas, mães das crianças envolvidas, secretários e servidores da Educação. A CPI busca agora ouvir o ex-prefeito Paranhos para sanar quaisquer dúvidas quanto as responsabilidades, ou melhor, de quem foi a irresponsabilidade de deixar o processo perdurar tanto tempo para ser concluído.
EM SALA DE AULA
Segundo os depoimentos até o momento colhidos pela Comissão da Câmara, quem falhou em deixar o servidor mesmo com a denúncia realizada junto a Secretaria de Educação e a Controladoria do Municipio, continuar trabalhando com crianças no CMEI? Para isso, já foram ouvidos todos aqueles que de forma direta ou indireta, tiveram conhecimento do caso. Agora, o último a ser ouvido em oitiva na Câmara, será o Ex-prefeito Paranhos, quem assinava as prorrogações do PAD, resultando em cerca de 18 vezes nos quase 5 anos que o Processo Administrativo disciplinar tramitou na Prefeitura.
DATA E HORA
Ainda não tem data e hora para que o ex-prefeito venha prestar esclarecimentos sobre o caso. Todavia, o vereador Everton Guimarães, presidente da Comissão informou a imprensa que a oitiva com Paranhos será nesta primeira quinzena de setembro.