A data é dita em verso e prosa como o dia da mentira. Mas também é a data que marcou a “revolução de 1964”. Trazendo para os dias de hoje, o dia da mentira continua. Contudo, também teremos, quem sabe de agora para frente, o 1º de abril como data da “revolução Cascavelense do meio político partidário”, que foi somente “fogo de palha” em uma das maiores criações cinematográficas de marketing já vistas.
A RENÚNCIA I
Na quinta-feira, 31, o dia amanheceu com nuvens negras pairando sobre Cascavel. Divulgação daqui e dali sobre o futuro político do País, do Estado e do Município. A divulgação de que o Prefeito Paranhos renunciaria o cargo para vislumbrar uma possível candidatura a vice-governador do Estado, na chapa de Ratinho Junior à reeleição, tomou conta das conversas políticas locais.
A RENÚNCIA II
Como em todo ano eleitoral o “incêndio” é da mesma forma, a divulgação não abalou a estrutura política local. Até porque, quem conhece não compra a “estória”. O Prefeito chegou onde chegou porque é um ignorante político e estrategista? Não né! Chegou porque conhece os meandros e aqueles infiltrados como os “grandes articuladores”! De todo modo, Paranhos deixou no ar e para várias interpretações, de que poderia renunciar. Mas, em nenhum momento alguém ouviu da “boca dele” que isso aconteceria. Se alguém ouviu, não passou pra frente. Eu, este ignorante escrevinhador, jamais apostaria nesta possibilidade – e olha que gosto de fazer um “joguinho”, heim!!!
1º DE ABRIL
Nesta sexta-feira, 1º de abril, dito e tabulado como o dia da mentira, eis que os fanfarrões entendidos da política, sequer conseguem garantir a mentira criada na véspera. Uma mentira contada várias vezes torna-se verdade no íntimo daquele que a criou. Todavia, na maioria das vezes, principalmente nesta data, a “revolução” pré-determinada na política Cascavelense, sequer terá continuidade. Pois a política nacional, com mentiras e mentirosos, ofuscou a mentira Cascavelense com tamanha proporção, que até este momento, estamos na dúvida se Paranhos e Ratinho tiveram mesmo conversas desta natureza. Nem Ratinho confirma, tão pouco Paranhos balbucia.
15 HORAS
Restando pouco mais de 15 horas para as decisões serem tomadas, Paranhos tem de se desfiliar do PSC, se filiar a um outro partido, renunciar ao cargo de Prefeito, para daí poder estar apto a pleitear uma candidatura a qualquer cargo eletivo, seja para majoritária ou para o parlamento. Quer uma opinião? Eu tenho a minha, você leitor, tem a sua, e no contexto geral da situação, penso que cabe somente ao “ator” da comédia criada, decidir como será o final deste que foi – e está sendo, um filme curtíssima metragem.