A Canção Águas de março, composta por Tom Jobim, em 1972, encaixa bem para alguns políticos que sonham em chegar ao topo do PODER, mesmo que para isso seja necessário pisotear outros.
Quanto ao caráter desses – já sujo de outrora, para não dizer que o caráter veio sujo de natureza.
1ª ESTROFE
“É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol…
É peroba no campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o Matita Pereira”.
QUANDO MARÇO CHEGAR
A música acima, cheia de metáforas, é nada mais que uma ode às chuvas que caem entre o fim do verão e o começo do outono. Como março é o mês de definições políticas, eis que não somente as chuvas poderão cair, mas também alguns políticos. As manchetes poderão ser constantes quando estes se licenciarem dos cargos que exercem no momento, e em que possuem foro privilegiado.
PULSEIRAS PRATEADAS I
Quando março chegar – e as águas caírem, como diz o gênio Tom Jobim, será mais ou menos assim: “É pau, é pedra, é o fim do caminho”, principalmente para os reis dos holofotes. Holofotes estes que servirão para dar mais brilho nas imagens das “pulseiras prateadas”, que estes arautos da moralidade, travestidos de políticos sérios, poderão apresentar no paredão da fama de algum “xadrez”, não só vendo as águas de março caindo, como verão o sol quadrado nascer.
PULSEIRAS PRATEADAS II
O enriquecimento ilícito traz alegria momentânea àqueles que surgem do nada, e aparecem no hall da fama. Estes desfilam com pulseiras de ouro, mas basta um despertador às 6 hs da manhã, vestido de preto à frente de sua residência, seja aqui ou em alguma capital, para as pulseiras mudarem de cor, deixando o minério dourado e passando a usar nos pulsos a pulseira prateada de aço inox brilhante, que tem como base o ferro.
FUI !!!
“É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho”. Autor Tom Jobim