Analisando várias entrevistas de políticos “carreiristas”, percebemos que a maioria deles pregou ou prega ainda a vida humilde do campo, quando criança. É uma forma de se apresentar como político entrando na vida pública. Entretanto, vemos nos discursos a fala mansa, a humildade sendo pregada para conquistar o poder. Mas, a maioria desses, são mesmo aquilo que pregam?
PÉS DESCALÇOS
É comum ver políticos sendo entrevistados logo após uma vitória nas urnas ou então durante a campanha eleitoral, enfatizar a vida “pobre” e humilde que teve na infância. São vários que utilizam deste “modelo de humildade” para chegar a um determinado cargo eletivo. Mas quando chegam é possível ver e enxergar o tanto de falácias foram ditas par obter êxito. Vários utilizam da estratégia de alimentar a dor nos outros, muitas vezes não sofrida. Alegam que na infância sequer tinham um calçado para vestir, porém não falam dos sapatos de grife e tênis de marca que utilizam no momento. Só lembram dos “pés descalços” laborando na lavoura!
OS DESCALÇOS
Quem são os descalços? São aqueles que durante algum tempo, moraram e trabalharam junto aos pais na lavoura. São estórias e não, histórias, estórias que podem serem escritas e contadas sem que haja uma confirmação. Na realidade, quem são realmente os políticos de “pés descalços”?
QUANTOS SÃO? I
A pergunta é: Quantos políticos realmente tem origem de pés descalços? Qual desses políticos que contam a “estória” em verso e prosa, mas que na realidade nunca, ou jamais, pegaram no “pau de guatambú” e partiram com a “mucuta” nas costas e foram carpir roça, fazer limpeza de baixo do pé de café, bater feijão e arroz no cambão? Qual deles cozinhou abóbora para os porcos, apartou bezerro em horário definido para que no outro dia o ubre da vaca pudesse ter leite? Qual deles moeu milho fazendo quirela para os “pintinhos” das galinhas soltas no terreiro de Casa, cortou cana para fazer o melado para no outro dia ter o que passar no pão? E quantos desses fizeram bolinhas de barro para poder caçar com “estilingue” no final de semana, ou melhor, aos domingos?
QUANTOS SÃO? II
Se você político não usa destas artimanhas para tocar no coração dos eleitores alegando que é um dos “pés descalços” a que me referi acima, então você é a minoria, porque é fácil fazer o discurso – difícil é ter sido tudo isso e hoje desfilar com sapatos e roupas de grifes e olhar para aqueles que realmente necessitam de representantes políticos!
OS FILHOS DE “PAI-PAI”
É comum ver nas campanhas eleitorais, filhos e netos de políticos do passado seguindo a carreira do “pai-pai”. Mas estes filhos, trabalharam algum dia na lavoura? Conhecem tudo o que narrei acima para se dizer que é de origem humilde? O que se percebe é que estes substitutos familiares na política, sequer utilizaram “chinelo de dedo com preguinho para segurar a correia”, jamais andaram descalços como alguns outros tantos neste mundão de meu Deus andaram e ainda andam!
DA ROÇA PARA CIDADE
Se seus antepassados tiveram origem na roça com certeza sofreram e sentiram na pele tudo que falei. Porém, o que se vê no momento na política são aqueles criados com “leite ninho”, “Danoninho”, “piás de prédio”, que jamais armaram uma arapuca para pegar passarinho, mas armaram arapucas para “pegar dinheiro fácil” oriundos das heranças deixadas pelos seus antepassados. Como na vida econômica, a herança passa de pais para filhos, na política não é diferente. Filhos ingressam na vida pública para dar seguimento naquilo que avós e pais iniciaram, mesmo sem conhecer nada do que foi e é a vida sem o PODER!
AO LEITOR
Você, leitor do Blog, sentiu o que muitos sentem quando um desses piás de prédio chegam para pedir votos alegando tudo isso? Você que conhece o que é ter humildade sem “estórias”, acredita que realmente no momento existe políticos de origem com PÉS DESCALÇOS, como pregam alguns intitulados de filhos da terra e conhecido como meninos de PÉS DESCALÇOS? Faça sua análise, e depois uma reflexão! Vais conhecer os verdadeiros “falastrões” da vida de “PÉS DESCALÇOS”.
FUI !!!
“Não carregue o que você não precisa no bolso, em casa, no coração”. Autor Joshua Becker
