Não ei de falar das coisas más. Mas sim das coisas que são boas para a democracia. Ou até mesmo para a oculta “democradura” – um misto de democracia com ditadura.
É deste modo que estamos vendo o desenrolar das pré-candidaturas a prefeito de Cascavel. Para alguns políticos, “não importa o que sou, o importante é o que serei”. Neste caso, prefeito de Cascavel.
Enquanto isso, a população – “orientada” pelos pseudo políticos carreiristas, continua sendo manipulada, seja pela força bruta das trocas de favores oferecidos ou até para conseguir um espaço de poder, ou então, pela ingenuidade de “paixões” daqueles que, depois de eleitos – se assim acontecer, não terão ouvidos e olhares para estes cidadãos/ãs.
EVIDÊNCIAS
O escrito acima não se refere a este ou aquele candidato específico, mas sim, mostra as evidências na atual conjuntura política em Cascavel. São várias situações a serem analisadas, uma delas é a possível federação que ora está sendo discutida pelos dirigentes partidários dos partidos: PP (Progressista), Republicanos e União Brasil, na esfera Nacional.
Embora estas discussões ainda que estejam sendo estudadas para serem implementadas neste ano – valendo para as eleições municipais de outubro, não vejo tempo hábil para que seja concretizada.
PRAZO
Os partidos Republicanos, PP e UB, mesmo manifestando interesse na criação da federação, o prazo para que isso aconteça e valendo para implantação ainda nestas eleições, terá de ser confirmada até o final deste mês, o que dificilmente terá tempo hábil para as articulações e adequações dos quadros partidários Estaduais e Municipais, neste caso para que candidaturas locais possam ocorrer este ano.
Isto porque, em março e até seis de abril – se criada e implantada a federação, mudaria toda a estrutura organizacional que envolve os partidos no território nacional, inviabilizando os trabalhos realizados até o momento das articulações e formações de chapas majoritárias e proporcionais em todos os municípios do país.
EM CASCAVEL
Exemplo maior é Cascavel, onde se os três partidos federarem teremos uma queda de 44 pré-candidatos a vereadores, uma vez que dos 22 candidatos por chapa em cada partido, reduziria para apenas 22 que a federação teria direito de registrar.
Ainda pesa sobre isso a questão da chapa majoritária que conta hoje com dois pré-candidatos a prefeito, no caso Renato Silva, no Republicanos, e o Deputado Marcio Pacheco (ainda no Republicanos, mas já definido para futura filiação no PP). Como poderá ser lançado somente um dos dois a federação perderia um dos nomes para candidatura a prefeito de Cascavel.
VEREADORES
Outro fator que causaria um esvaziamento nestes partidos, seria as candidaturas e filiações de vereadores e outros que estão se filiando nestas siglas. Exemplo é que nestes três partidos as possibilidades são de terem 9 ou 10 candidatos que estão vereadores no momento. Vereadores que podem estar em cada partido quando a janela partidária abrir.
São eles:
– NO PROGRESSISTA – Vereador Melo no partido, Vereador Policial Madril do PODEMOS e Vereador Valdecir Alcântara do PRD, devem ir para o PP.
– NO REPUBLICANOS – Vereadora Beth Leal, Vereador Carlos Xavier ambos no partido, Vereador Tiago Almeida do UB e tratativas avançadas com o Vereador Cidão da Telepar, do PSB, que podem figurar no REPUBLICANOS.
– NO UNIÃO BRASIL – Vereador Professor Santello do PRD, Vereador Mazutti do PODEMOS e Vereador Cléverson Sibulski do Solidariedade migrando para o UB.
CANDIDATOS A PREFEITO
Ainda que seja cedo para uma análise certeira de quem realmente registrará candidatura a prefeito e quais partidos realmente terão candidatos, porque esta definição só ocorrerá nas convenções de julho/24, alguns nomes são dados como “quase certos”:
– O Deputado Marcio Pacheco tem sua filiação certa no PP, migrando do Republicanos para ser candidato e manter seu posicionamento declarado há tempos de ser prefeito de Cascavel;
– O Deputado Gugu Bueno, do PSD, partido do Governador do Estado Ratinho Junior, vem articulando nos bastidores sua possível candidatura, já que com o decorrer do tempo e os desgastes entre alguns candidatos que estão pré, pode ser o escolhido na reta final;
– O Deputado Batatinha do MDB, é outro que é de pouca conversa sobre o assunto, mas se a carruagem passar certamente ele montará e vai pra disputa, já que popularidade é o que não lhe falta;
– O empresário Fernando Mantovani tem assegurada nos dirigentes do partido AVANTE candidatura rumo a prefeitura;
– O ex-prefeito Edgar Bueno migrando do Solidariedade para o PSDB é outro que garante estar na disputa para o quarto mandato;
– O atual Vice-prefeito Renato, tem lutado com tudo e todos para ser candidato no REPUBLICANOS, tamanha é a vontade de ser prefeito;
– Henrique Mecabô, do Partido NOVO, jovem empresário Cascavelense é um nome que no momento trabalha sua candidatura;
– O suplente de deputado Paulo Porto do PT, atualmente com função na Itaipu Binacional, não fala muito em sua candidatura. Todavia nos bastidores, tanto do partido como de alguns seguimentos, tem seu nome como candidato certo a prefeito representando a esquerda Cascavelense.
O BOLO QUENTE
Já dizia minha querida mãe: “Filho, bolo se come frio. Se tiver quente, pode dar desarranjo”. Assim estão as candidaturas em Cascavel, tanto para vereador como para prefeito. Quem comer o bolo quente ou comeu pode sofrer um desarranjo intestinal mais para frente. Fica a dica!!!
