COLUNA 08 04 – Porque alguns imbecis são pré-candidatos

8 de abril de 2022

Até hoje, com muitos anos presenciando a política partidária, garanto a você, leitor, que não descobri porque imbecis colocam o nome como pré-candidato! Digo isso porque, na maioria das vezes, tais imbecis, além de atrapalhar o chamado “voto útil” em alguém que realmente tem possibilidade de representar uma camada da população, ficam na esperança de ter um “acerto” até as convenções dos partidos.

SEM COMPETÊNCIA
Muitos desses intitulados pré-candidatos, seja a qualquer cargo político que esteja pleiteando, não são capazes de fazer uma gestão da sua própria pessoa, quanto mais fazer gestão ou legislação para uma camada grande da população. Sem competência para a função que pretendem desempenhar, mesmo assim mantém a divulgação de que será candidato a alguma coisa. Mas quando chegam as convenções tudo muda. Muitos sequer conseguem vaga dentro do partido, outros negociam a preço de banana, ou tomate – que está caro no momento, e viram o que sempre foram: cabos eleitorais.

VOTO ÚTIL
Não vamos aqui ser hipócritas e acreditar, por exemplo, que exista um município capaz de eleger um candidato a deputado somente com os votos de sua população – falemos do voto útil para candidatos da região. Por isso a importância de votar em candidatos que tenham potencial de representar toda a região. Mas, com a quantidade de “imbecis”, que acham a população medíocre, e pensam que tem chance de “enganar”, estes acabam enganando o povo e a si próprios. Talvez, na maioria das vezes, somente o povo, porque no final, ainda consegue se manter com algun$$$$ no bolso.

PARAQUEDISTAS
Em toda eleição é sempre a mesma coisa. Paraquedistas – pessoas de outras regiões e municípios distantes, que acabam levando boa parte dos votos que, se distribuídos aos candidatos comprometidos com a população total, podem fazer uma representação mais próxima e legítima junto às instâncias de governo. Os paraquedistas os ora pré-candidatos, com competência alguma para a função, além de atrapalhar, ainda desistem de futuras possíveis pretensões.

QUANTIDADE X QUALIDADE
Vemos que a cada eleição, com tantos partidos existentes no Brasil, no Paraná e nos Municípios, o que importa é a quantidade de candidatos para registrar junto ao TSE. A qualidade é o que menos importa! Por isso que o tal do voto útil e a infestação de paraquedistas acabam prejudicando a representatividade em cada eleição.

QUANTIDADE
Se a festa dos pré-candidatos de Cascavel continuar, como vem crescendo a cada dia, mesmo sabendo estes que lá na frente não serão coisa alguma, dificilmente conseguiremos fazer com que a população do Oeste do Paraná, vote em candidatos de Cascavel e Região capazes de representar bem este pedacinho de espaço no mapa, o nosso micro mundo do qual dependemos e ao qual amamos!

QUALIDADE
Agora, se nossos partidos quisessem mesmo ter representantes à altura, poderiam fazer uma votação invejável na Região Oeste. De que forma? Lançando tão somente candidatos com competência e representatividade junto à população que teria a certeza de estes serem os interlocutores entre os municípios e os governos – Estadual e Federal, para buscar sanar as necessidades da Região.

FUI !!!

Abaixo os livros de Olavo de Carvalho

O Imbecil Coletivo é um livro de Olavo de Carvalho publicado em 1996. A obra é dividida em dois volumes, O Imbecil Coletivo: atualidades inculturais brasileiras e O Imbecil Coletivo II: a longa marcha da vaca para o brejo e logo atrás dela, os filhos da PUC, às quais obras juntas formam para ensinança dos pequenos e escarmento dos grandes.
O autor faz uma análise e reflexão sobre aquilo que ele acredita ser o fenômeno da decadência intelectual do Brasil e, para tanto, apresenta exemplos e implicações do que seria esse mal. Para Olavo, a origem ou os responsáveis pelo fenômeno são a própria academia[11] e a nova geração de intelectuais brasileiros, os quais se “imbecilizariam uns aos outros” e reproduziriam o “imbecil coletivo” em grande escala.

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