COLUNA 13/ 04 – A política cascavelense e seus percalços para permanecer ou chegar ao topo do poder

13 de abril de 2021

Há décadas a política Cascavelense vive a mesmice. A cada eleição, as expectativas são muitas. Mas, quando no fechar das convenções, não conseguimos ver mudanças, sempre os mesmos nomes aparecem como candidatos. Segundo os analistas políticos, quando um nome começa a se despontar, o “facão” come solto. Vai do pescoço até o dedão do pé!

42 ANOS E CINCO NOMES

Vejamos: De 1982 a 2024, Cascavel terá apenas cinco nomes que governaram o município. Fidelcino Tolentino duas gestões, Salazar Barreiros duas gestões, Edgar Bueno três gestões, Lísias Tomé uma Gestão e Paranhos completará duas gestões, caso não renuncie para disputar um outro cargo em 2022. Serão 42 anos com cinco nomes governando o município.

OPOSIÇÃO

Há em meio a estas eleições, aqueles eleitos que tiveram oposição dos grupos que lhes indicaram para a disputa do cargo. Ainda reza a lenda que muitos daqueles que foram sucedidos e deixaram o poder, fizeram oposição acirrada durante o mandato daquele que o próprio grupo indicou. Assim foi com Fidelcino Tolentino com Salazar Barreiros (In memoriam), foi assim com Edgar Bueno e Paranhos. Então, o que dizer disso tudo? Eu, não tenho a resposta do porque não surge novas lideranças capaz de mudar esta história. Você tem leitor?

EXONERAÇÃO I

O gerente de Esportes e Cascavel, exercendo a função desde o início de fevereiro, Pedro Litron, pediu exoneração do cargo na segunda-feira (12). Litron já foi secretário de esportes na Gestão Lísias Tomé nos idos de 2005/2006, e nesta gestão, aceitou convite do prefeito Paranhos para gerenciar a pasta.

EXONERAÇÃO II

Há duas situações do pedido de exoneração: Uma é que Litron vai cuidar de assuntos empresarias pessoais. Dificultando assim sua permanência na função. Outra é de que ele não aguentou a pressão dos desportistas e esportistas neste momento de pandemia, e sem verba para aplicar no esporte ficou difícil a sua permanência na pasta. Então ficamos assim, o certo é que Litron não é mais gerente de esportes da secretaria Municipal.

PROTESTOS

Empresários do ramo de restaurantes e similares que atendem no período noturno, continuam protestando contra as medidas tomadas pelos executivos Estadual e Municipal para conter a proliferação do novo Coronavírus. Estes empresários tem todo o direito de protestar e ser contra as medidas, mas também tem de ter a responsabilidade (não todos) de quando abrir suas casas noturnas e similares, seguir as regras impostas pelos administradores públicos, já que os frequentadores destes ambientes, parece não se importar com a transmissão. Assim sendo, cabe aos proprietários tomar as decisões cabíveis para não aglomerar esta mesma população que reclamam quando não há leitos para tratamento seu, ou de um ente.

FESTAS CLANDESTINAS I

A Constituição Brasileira diz que o povo tem direito a tratamento de Saúde pública, mas também reza na mesma cartilha, os deveres deste povo. Mesmo com a proibição de festas com aglomerações, muitas delas acontecem clandestinamente. Deveria nossos representantes, mudar a Constituição e colocar apenas um artigo. Um parágrafo. Um inciso, para que? Veja abaixo:

FESTAS CLANDESTINAS II

Minha opinião: Aqueles que forem pegos em festas clandestinas, coletar os dados como CPF e RG, e quando estes procurarem tratamento médico seja no serviço público ou privado, entrarem na fila de espera e ser atendido quando todos aqueles que contraíram o vírus trabalhando ou de outro modo que não seja em festas, tiverem sido atendidos. Assim talvez, estas festas clandestinas terminariam. Jeito de controlar existe, só criar uma lei para isso! O povo tem direito, mas também tem deveres a cumprir!

FUI !!!

“Só engrandecemos o nosso direito à vida cumprindo o nosso dever de cidadãos do mundo”. Autor Mahatma Gandhi

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