COLUNA 20 04 – Abandono de “incapaz” é crime. Abandono de “capaz”, é o que?

20 de abril de 2022

A política Cascavelense nos leva ao delírio em risos, quando se trata de “abandono”. Vejamos como se comportam nossos gestores. Quem de vocês leitores do Blog já passou por situações parecidas com as questões que irei narrar abaixo:
Quem recebeu um “NÃO” de um político quando este chegou ao poder, através de sua ajuda?
Quantos dos que estão lendo estas notas agora que não deram uma “paradinha” e pensaram: “fui abandonado”?

ABANDONO
A nossa Constituição Federal prevê que é crime para aquele que comete abandono de “incapaz”. Mas o abandono de “capaz”, é o que? Creio que possa ser traíra, falso, aleivoso, desleal, inconfidente, infiel, etc..
Você, que foi amigo, fez o que podia e não podia para eleger um político da cozinha de sua casa, quando nada era, o que pensa sobre o abandono?

CARGOS
Muitos trabalham diuturnamente em campanhas políticas para ver o amigo em um cargo eletivo, e quando acontece de fulano ou sicrano chegar ao poder, e este esquece do passado, e, para os cargos disponíveis busca nomes, no rol de rivais políticos, para compor seu secretariado e administração, pagando um “balaio” para aqueles que estavam fora da campanha ou trabalhando para outros entes-políticos na disputa do poder. O que dizer disso? Estes eram “incapaz ou capaz”?

NOVOS
A pergunta é: quando cumprir o tempo do mandato e em futuras eleições, este querer buscar uma cadeira para um novo cargo eletivo, a quem ele recorrerá para formação do grupo de campanha? Aos amigos novos, oriundos do tempo que estava no poder? Ou vai atrás dos velhos amigos de outrora?

CADÊ OS PARCEIROS
Quando chegar a hora a pergunta feita a si próprio, pelo ente-político sem cargo, deve ser: “onde estão meus amigos?” Mas com certeza já sabendo da resposta ela pensará: “Sumiram!”
E aí, o que fazer? Creio que nada, pois estará com os novos amigos, uns fazendo de conta que estão juntos, outros procurando aquele com maior potencial de “grana” e votos para se eleger!

CASCAVEL
Cascavel não é diferente do cenário descrito. Senão vejamos: quantos amigos “capaz” de ajudar na campanha e antes delas, em tudo, ficaram de fora da administração Paranhos? Quantos desses ficaram esperando um chamamento para ser nomeado em uma função na Administração? Pare e pense!
Você leitor, conhece alguém nesta situação? {kkkkkk}.

A HORA E A VEZ
Basta haver rumores de que um ou outro secretário deixará a função à qual está ora nomeado, para ascender uma luz de que o “amigo capaz”, de outrora, possa ser chamado. “Ora, companheiro”, como dizem os “petistas”: você acha mesmo que Paranhos colocará na administração um companheiro do passado, ou um rival político de outro grupo? A resposta, cada um tem a sua. É cômodo para Paranhos ganhar com os amigos – na próxima eleição, e governar com os inimigos. Basta ver no quadro de secretários, diretores e gerentes, quantos de outros grupos políticos, rivais de Paranhos, estão na função pública em cargos de nomeação!

POR ONDE ANDAS
O quadro por onde andas, está de volta!

– Por falar em amigos de outrora, por onde andas, Volnei Mecabô? Sempre fiel em campanhas eleitorais de Paranhos!
– Por onde andas, Diego Gomes? Ex-assessor de Paranhos, no início da gestão em 2017!
– Por onde andas, Oswaldo Eustáquio, Sadi e Carlos Moraes? Trio de amigos de Curitiba na época de vacas magras!
– Por onde andas, João Alberto? Secretário de Desenvolvimento Econômico de Cascavel em 2017?
– Por onde andas, TIKIN? Motorista e amigo das antigas de Paranhos, durante algumas de suas campanhas eleitorais!
– Por onde andas, ex-vereador Marcos Rios? Sempre fiel a Paranhos nas campanhas!
– E por onde andam tantos outros que ficaram esquecidos pelo tempo…

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