COLUNA 27 07 – A representatividade política feminina em Cascavel

27 de julho de 2021

A cada eleição uma nova discussão: a falta de representatividade feminina na disputa de cargos eletivos! Há no meio político partidos que miram somente nomes de potencial eleitoral masculino. As vagas que devem ser preenchidas por mulheres viram tão somente moeda de troca no momento da formação das chapas para eleição proporcional (legisladores) e, lá de vez em quando, aparece uma mulher para disputar um cargo no Executivo.

MULHERES EM CASCAVEL

O Blog trouxe em coluna no mês passado, o quão importante está sendo a representatividade feminina no contexto administrativo. São várias funções de alto escalão em Cascavel que contam com gestão feminina. Na procuradoria geral do Município, Procuradora Drª Laura Leite, na subprocuradora, Drª Danielle Magnabosco, e nos cargos de segundo e terceiro escalão, bem como em posições na esfera estadual, existem mulheres no comando.

SECRETARIAS

Na educação, a secretária é Marcia Baldini. Na Desenvolvimento Econômico, temos a Hivonete Piccoli. Na Transitar, Simone Soares, que ainda conta com a maioria de mulheres na administração direta e nos cargos importantes dentro da autarquia.

CÂMARA DE VEREADORES

Na Câmara de Vereadores, após muito tempo sem uma mulher ser eleita de forma direta nas eleições, em 2020 foram eleitas duas e com uma votação histórica. Professora Liliam Porto (PT), a segunda mais votada no Município e a Professora Beth Leal (REPUBLICANOS), a mais votada no partido que elegeu uma só cadeira.

NÚCLEOS DO ESTADO

Cascavel conta ainda com a DRª Lilimar Mori, como chefe da 10ª Regional de Saúde e a Professora Luciana Paulista, na Chefia do Núcleo Regional de Educação do Estado, ambas com sede em Cascavel. Na 15ª SDP, a delegada chefe é a Drª Mariana, que conta na superintendência e demais cargos da Subdivisão, com mulheres à frente.

A QUESTÃO FEMININA

O que se discute nos bastidores não é somente a representatividade em cargos públicos, em que, por sinal, estamos bem representados. Mas sim, o porquê da baixa representatividade de mulheres na política em cargos eletivos em Cascavel. O que falta para isso acontecer?

ELEIÇÕES

Visando as eleições do próximo ano, partidos discutem e “procuram” engrossar fileiras com nomes que possuem potencial para se eleger. Mas ao mesmo tempo, esquecem de buscar nomes do sexo feminino para compor as chapas e com o mesmo potencial de votos do que muitos que dizem ter votos da população.

POR QUE NÃO?

A pergunta é: em meio ao volumoso número de mulheres no comando de secretarias no Município, contando ainda com as mesmas que desempenham funções de alto escalão nos núcleos do Estado em nossa cidade, o que acontece com dirigentes partidários que não buscam um nome feminino para compor uma chapa coesa que seja capaz de eleger uma deputada para representar o município e região, seja na esfera estadual ou federal?

NOMES I

Se buscarmos na última eleição a vereador em Cascavel, alguns nomes fizeram a diferença no pleito. Mesmo não conseguindo o intento de se eleger, figuraram com uma votação maior do que muitos “marmanjos” que se acham, mas que na realidade, ficaram aquém de muitas representantes do sexo oposto. Sem contar as duas eleitas, outras tantas fizeram a diferença nos votos de legenda e assim, ajudaram emplacar nomes masculinos.

NOMES II

Nomes como de Descirê Doneda (PSC), com mais de mil votos, das enfermeiras Cristina Carnaval (PATRIOTA) e Eidi (MDB), ambas com mais de 800 votos, Margarida Carneiro (REPUBLICANOS), Professora Pollyana Bastos (MDB) e Nadir Lovera (PROS), com mais de 700 votos, são algumas que poderiam figurar com possibilidades grandes de votos e disputar um cargo eletivo de deputado no próximo ano.

OUTROS NOMES

Cascavel possui outros nomes que sempre são cogitados para disputar eleição para o executivo Municipal, mas para deputado os partidos não dão sustentação para que possam galgar êxito. Por exemplo, Inês de Paula (PP), Marlise da Cruz (PV), dentre outros nomes que já disputaram eleição e com boa votação. Como Evelyne Paludo (PDT) e Dany Braz (PT).

NOVOS NOMES

É voz corrente nos bastidores que o nome da empresária “a Preta do Supermercados Irani”, que vira e mexe, é sondada para disputar eleição, está sendo pauta de muitas reuniões políticas.

PRIMEIRA DAMA

Outro nome que é assunto em rodas de conversas e nos bastidores da política cascavelense é Fabíola Paranhos, primeira dama do município e possível candidata a deputada Federal em 2022.

FUI !!!

Será que teremos representatividade feminina de Cascavel nas eleições de 2022? Nomes para isso possuímos, basta os partidos querer!

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