Resultado da sindicância do caso de assédio sexual em CMEI de Cascavel vai ser encaminhado ao MP

3 de junho de 2025

A sindicância realizada pela Prefeitura de Cascavel sobre o caso de assédio sexual praticado por um servidor lotado na secretaria de Educação de Cascavel, chegou ao fim.

PROTOCOLADO
Na segunda-feira, 2, a Secretária de Comunicação, Beth Leal, protocolou no plenarinho da Câmara, na presença do presidente Tiago Almeida e de outros vereadores, o resultado da sindicância realizada pela Prefeitura.

EXPLANAÇÃO
Durante a reunião de entrega, Beth Leal explanou sobre os apontamentos que os responsáveis pela sindicância indicaram para serem implantados de agora em diante, nas secretarias quando fatos de Assédio Moral e Sexual porventura venham a acontecer. O secretário da pasta deverá acompanhar o infrator durante a investigação e ainda, afastar o servidor de suas funções.

RESULTADO POBRE DE INFORMAÇÕES
Para quem acompanhou o caso iniciado nos idos de 2019, ano em que aconteceu o fato, viu nesta sindicância uma “pobreza” de resultado, já que não apurou responsabilidade de origem: Por que o servidor, mesmo denunciado e a secretaria de Educação ter encaminhado documentos para apuração à Corregedoria na Época, o servidor não fora afastado das funções de trabalho com crianças?

OUTROS I
Ainda, a sindicância não envolveu responsável, já que: “Outro motivo foi a falta de um responsável pela corregedoria. Cada vez que a presidente da comissão precisava de prazo para concluir a sindicância, buscava autorização do Prefeito na época”.

OUTROS II
Em uma delas, explicou que a sindicância do caso envolvendo o agente de apoio também demorou devido à falta de equipe técnica para ouvir a criança, vítima do servidor, e à dificuldade em localizar o agente.

OUTROS III
Outro assunto que ficou claro, é que a CONTROLADORIA do Município, estava sem servidor técnico nomeado para a função de CORREGEDOR, desde 2023. Então, erros desta natureza deveriam apontar um responsável, no caso o Gestor do Município, e, não somente apontar mecanismos a serem implantados de agora em diante. Em suma, é a velha prática do setor público onde ninguém chama para si a responsabilidade e fazer as coisas acontecerem! Ninguém quer se comprometer e assim caminha a mediocridade…

VALE LEMBRAR
Que este fato de assédio sexual aconteceu no ano de 2019, na gestão do então Prefeito Leonaldo Paranhos, que deveria apurar responsabilidades e indicar as possíveis irregularidades naquela época. No entanto, a investigação resultou em apontar os motivos da demora – cerca de 5 anos, e indicações do que deveria ser feito de agora em diante, e não a responsabilidade de quem fazia a gestão na época.

DEFINIÇÃO
Nesta terça-feira, 3, após a leitura em plenário do relatório da sindicância na Câmara Municipal e a distribuição aos vereadores, estes irão discutir internamente se assinam o pedido de CPI do caso, ou não.

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