Especulações indicam que pode ocorrer corte do repasse de verbas do FUNDEB, da União aos Municípios e para as Secretarias de Saúde dos Municípios, conforme anunciado pelo Governo Federal nos últimos dias, Cascavel montou um Comitê de Gestão para avaliar os recursos livres e os vinculados, assim como os contratos de financiamentos existentes a serem pagos.
TRÊS FOLHAS DE PAGAMENTOS
Segundo informações não oficiais, o acompanhamento deste Comitê nos dois meses que restam para o término da atual gestão, e com o possível anúncio de cortes de verbas do Governo Federal, para Educação e Saúde, cuidar das contas é primordial neste momento, já que durante os dois meses restantes desta gestão praticamente três folhas de pagamentos terão de ser pagas.
Os valores destinados aos pagamentos destas três folhas ultrapassam a casa dos R$ 190 milhões de reais. Este cálculo computa o 13º salário de todos os servidores, pagamentos dos meses de novembro e dezembro e ainda as rescisões contratuais dos servidores nomeados que deverão ser exonerados.
Se não bastasse, ainda existe o pagamento de 1/3º das férias que deverão ser pagas aos professores, já que estes entram em férias no mês de janeiro de 2025.
RECURSOS PREVISTOS
Segundo as informações coletadas nos bastidores do governo municipal, todas as obras já licitadas e as que estão em andamento, têm os recursos previstos para início e conclusão já em caixa. Este é o caso de algumas obras que ora estão sendo realizadas e que ainda serão executadas, como a ponte do Bairro 14 de novembro, que tem destinação de verbas via financiamento do FONPLATA.
TRINCHEIRA DO CASCAVEL VELHO
Outra obra que está nos planos para ser construída e que os recursos de mais de R$ 20 milhões, a fundo perdido, e que foi garantida pelo Governo Estadual (leia-se, Ratinho Junior), será viabilizada sem preocupação de utilizar verbas livres do município na sua execução.
FECHAMENTO
A intenção da atual administração é entregar o município, na transição de 31 de dezembro deste ano, ao prefeito eleito Renato Silva, com superávit em caixa, mas caso a União corte a verbas, conforme anunciado, e não repassar as verbas da saúde e educação, mesmo com este controle, gera preocupação segundo o blog apurou.