COLUNA 23 06 – Reciclar é preciso! Mas até onde podemos executar a reciclagem sem atrair doenças?

23 de junho de 2021

Campanhas para reciclagem do lixo são feitas pelos poderes executivos de todo País. Mas até onde essa reciclagem tão propagada para conservação do Meio Ambiente não prejudica a saúde da própria população? Cuidar do Meio Ambiente é preciso, mas também ter os cuidados necessários para que transmissão de doenças através dos mecanismos de coleta seja seguro, é tão importante como reciclar para salvar o Meio Ambiente.

COLETA SELETIVA

Cascavel possui a Coleta Seletiva dos materiais recicláveis. O município possui dentro do contrato da limpeza pública, uma cláusula onde a concessionária do “lixo” tem disponível veículos e colaboradores para coletar o lixo reciclável, encaminhando os resíduos às Cooperativas de coletores existentes no Município.

 

 

CLANDESTINOS


Porém, há um problema sério na coleta do lixo reciclável que muitas vezes deixa a desejar. Não por Parte do Município, tão pouco pela empresa concessionária, mas sim, pelos intitulados “coletores clandestinos”. Aqueles que muitas pessoas defendem como “trabalhadores da informalidade na coleta do reciclável”, mas que na realidade, são parte de um segmento de trabalho informal que não segue regras e prestam um serviço de péssima qualidade aos munícipes de Cascavel.

 

PELA JANELA I
Pela vidraça da janela de qualquer residência, é comum ver que os “catadores/coletores clandestinos” sequer se protegem ou protegem a população. Como existe uma tabela de dias e horas que o caminhão do reciclável passa coletando as sacas doadas pelo município para reciclagem para posteriormente entregar nas cooperativas, estes “clandestinos” passam minutos antes e coletam o reciclável que se coloca em frente à residência para destinação correta.

PELA JANELA II
Pois bem, durante a pandemia, muitas adequações rotineiras foram sendo implantadas dentro das residências. Cuidados com calçados, roupas para não transmitir o vírus, mas nem tudo serviu para conscientizar os “catadores clandestinos”. A maioria das pessoas higieniza tudo para manter dentro de casa ou depositar no quintal. Mas os catadores clandestinos (muitos por sinal), tem feito um trabalho contrário ao que indicam as regras de transmissão de doenças e da própria COVID.

SUJO E FEDIDO
Esses intitulados trabalhadores informais, ao passar em frente à residência antes do caminhão da concessionária, quando não levam com a saca doada pela prefeitura para o lixo reciclável, faz uma troca absurda. Leva a saca limpa e higienizada, depois de muitos cuidados em colocar produtos limpos dentro da saca, e deixam uma saca suja e fedida. Muitas vezes com odor de urina de rato, restos de lixo orgânico dentre outas coisas que podem transmitir doenças. E esta saca vai para dentro de sua residência e ou do quintal.

CONSEQUÊNCIA
Com a troca das sacas que os clandestinos fazem, deixando uma saca suja e fedida, tudo pode acontecer. Deste a transmissão de doenças corriqueiras causadas por sujeira e urinas de animais peçonhentos, como poderá até transmitir a COVID através destas sacas que não se sabe de onde vieram e quem as utilizou. Portanto, nada contra os trabalhadores informais, intitulados de “recicladores”, todavia é salutar uma fiscalização mais rígida por parte dos órgãos competentes para que estes “clandestinos” se adequem às regras da reciclagem e dos cuidados da transmissão da COVID. Porque não é justo as pessoas cuidarem do seu quintal e uns e outros levarem a doença para dentro de sua casa, por um motivo banal: trabalhar clandestinamente, sem ter o mínimo de cuidado e higiene com a população.

CLANDESTINOS IMPORTADOS
Para se ter ideia de como anda o desleixo em Cascavel quanto aos objetos recicláveis coletados por clandestinos, existem catadores de cidades vizinhas vindo a Cascavel coletar os materiais. Muitas vezes com veículos sem a mínima condição de trafegabilidade em BRs e no perímetro urbano. Mas cuidado com a população que cuida do bem-estar familiar, esses clandestinos, sejam eles “importados” ou do próprio Município, se fazem de rogado e não estão nem aí pelo povo. Por isso digo: reciclar é preciso, mas ter cuidado para não transmitir doenças àqueles que estão se cuidando dentro de suas casas, é irresponsabilidade total!!!

FUI !!!
“O maior erro dos “espertos” é achar que podem fazer todos de otários”. Autor Jô Soares

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